O setor financeiro é o maior empregador de especialistas em inteligência artificial. É em bancos ou seguradoras (como a Akad Seguros, um investimento da GP Investments) que a tecnologia de ponta traz vantagens competitivas mais claras.
O Evident Talent Report on AI mostra a briga das empresas do setor financeiro, no Hemisfério Norte, por especialistas em inteligência artificial.
Briga não é só maneira de dizer: uma das curiosidades desse estudo, bastante detalhado, é ver quais empresas tiraram mais funcionários das concorrentes.
O relatório, de 49 páginas, faz o raio-x de 60 bancos na Europa e na América do Norte. Eis algumas conclusões e sugestões:
- IA está rapidamente se tornando conhecimento básico, não apenas uma curiosidade ou saber estratégico.
- Vagas de IA estão crescendo mesmo empresas que congelaram contratações ou que demitiram. 40% dos funcionários de IA começaram após janeiro de 2022.
- Programação em Excel vai se tornando uma utilidade restrita à manutenção de sistemas legados. O presente fala Phyton.
A demanda por diferentes perfis de trabalhador de IA vão variar conforme o tempo e a empresa. Implantar a tecnologia, escalar ou aperfeiçoar a experiência de usuário são tarefas distintas. A demanda por algumas delas tende a cair, quando a indústria vencer certos obstáculos.
O salário de um especialista em IA é alto, assim como seu potencial de aumentar a produtividade. Esses dois aspectos obrigam o gestor a reavaliar a estratégia da empresa, antes de sair contratando gente de IA.
- Quais são os desafios da sua empresa?
- Como seus concorrentes lidam com as mesmas questões?
- Quais tipos de profissional de IA – em que proporção, e por quanto tempo – são necessários?
- Investidores e sócios estão de acordo sobre metas, prazos e investimentos?