Companhias de alto crescimento e que usam a tecnologia para inovar são categorizadas como empresas da nova economia.
O termo não é tão novo, mas ganha cada vez mais relevância com as demandas dos consumidores do futuro: os millenials e a geração Z.
A possibilidade de produzir e se conectar com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, o maior acesso a capital e a chance de atingir novos mercados são os traços mais fortes dessa nova economia, que entra cada vez mais no terreno da produção e do consumo responsáveis e do capitalismo consciente.
A partir de agora, entenda o significado de nova economia, quais são as empresas que estão despontando nesse campo e como investir nessas companhias. Acompanhe.
O que é a nova economia?
Nova economia é a produção de bens e serviços feitos por indústrias inovadoras, de alto valor agregado e que são altamente adaptáveis a mudanças.
O conceito de nova economia surgiu no final da década de 1990 e início dos anos 2000, quando a Internet e computadores passaram a fazer parte do consumo e dos negócios em grande escala.
A expressão apareceu pela primeira em um artigo da revista Time de 1983. Nele, o jornalista Charles P. Alexander decretou: “Para sobreviver na Nova Economia, as empresas terão que ser flexíveis e eficientes”.
A nova economia, portanto, é uma mudança de paradigma. Ela significa a transição da produção baseada em commodities para um modelo que usa intensamente a tecnologia para criar novos produtos e serviços a uma taxa que a economia tradicional não consegue acompanhar.
Não por acaso, tratam-se de indústrias de alto crescimento e que são uma força importante para redefinir a maneira como as pessoas consomem e se relacionam entre si.
Contemporânea da Bolha da Internet, a nova economia logo ganhou mais desdobramentos:
- economia do conhecimento;
- economia dos dados e big data;
- economia do comércio eletrônico;
- economia do compartilhamento;
- economia do streaming;
- gig economy;
- creator economy.
As características da nova economia
É possível produzir em qualquer lugar
Terceirizar processos que não fazem parte do core business de uma empresa e buscar recursos e trabalhadores em qualquer lugar do mundo facilitam a produção, ajudam a aumentar a eficiência e deixam o custo menor para as empresas.
Um dos maiores exemplos é a produção dos iPhones da Apple, que ocorre na China por meio de uma parceria de longa data com a Foxconn.
Maior acesso a capital
A forma tradicional de começar um negócio é pedir dinheiro emprestado para amigos e familiares ou para os bancos. Porém, com a indústria do Venture Capital alcançando mercados em todo o mundo, novas formas de financiamento surgiram e hoje uma ideia tem diversas fontes de recursos para sair do papel.
Mais chances de atingir novos mercados
A nova economia oferece muitas oportunidades para criar e alcançar diferentes mercados, independente do tamanho da empresa. Por meio da tecnologia, é possível trabalhar com um público global ou descobrir novos nichos de mercado tão específicos que passavam despercebidos pelas empresas da economia tradicional.
Mais espaço para inovação
Ao mesmo tempo em que existe a chance de criar novos produtos e serviços, também há espaço para melhorar o que já existe. Um dos maiores exemplos nesse sentido é o mercado de fintechs no Brasil, que está transformando o relacionamento das pessoas e empresas com os bancos.
Possibilidade de se conectar com qualquer pessoa no mundo
Um recurso poderoso permitido pela comunicação é poder alcançar qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo Isso transforma desde os relacionamentos pessoais até alcançar empresas e criar comunidades, algo que antes era inimaginável. Assim, novas trocas de conhecimento ganham espaço e isso potencializa a inovação.
Tipos de empresas da nova economia
Diferente de um mercado concentrado e consumidores passivos, as empresas da nova economia veem um aumento da concorrência e um consumidor cada vez mais exigente e preocupado com o futuro.
Por outro lado, essas companhias também podem ter um alcance global devido à evolução dos meios de comunicação.
Além disso, a maneira de trabalhar também vem mudando com as ondas de digitalização da produção de bens e serviços. A pandemia de coronavírus em 2020 acelerou o processo de trabalho remoto e processos feitos 100% online, fazendo companhias alcançarem em meses o que elas levariam anos para transformar.
Diante de todas essas mudanças, os tipos de empresas da nova economia têm as seguintes características:
Negócios criativos
Geralmente ligados a conhecimento e bens intangíveis, são modelos de negócios disruptivos, causando transformações profundas e duradouras. O próprio Google é um exemplo de negócio disruptivo que mudou profundamente a maneira como as pessoas buscam informações.
Negócios sociais ou de impacto
São empreendimentos que têm como foco a transformação da sociedade e não colocam os ganhos financeiros como objetivo principal. As empresas no portfólio da G2D via The Craftory, por exemplo, endereçam pelo menos um objetivo da ONU em seu modelo de negócio.
Negócios inovadores ou corporativos
Dentro da ideia de corporate venture capital, são unidades de negócio dentro das empresas ou braços de investimento de companhias encarregados de buscar e investir em outras empresas, geralmente menores. O objetivo é incorporar esses negócios à própria organização, acelerando a inovação.
Negócios escaláveis
O foco é criar um modelo que possa ser replicável de forma simples e eficiente, com o intuito de gerar lucro rápido e crescimento exponencial.
As mega tendências que afetam o futuro do consumo, da economia e da vida em sociedade
Um extenso relatório da OCDE publicado em 2016 aponta as mega tendências para o futuro em diversos segmentos: demografia, globalização, clima economia, política e as profissões do futuro. Confira a seguir:
- considerando o envelhecimento da população, o crescimento futuro da renda será cada vez mais impulsionado pela inovação e investimento em habilidades;
- uma economia de digital está emergindo rapidamente, criando maiores oportunidades para empreendedores individuais e empresas terem sucesso em novos mercados;
- espera-se que os avanços em machine learning e inteligência artificial expandam os recursos de automação de tarefas e mudem profundamente os empregos e salários. Eles também devem criar novos empregos que, até agora, nem foram imaginados;
- plataformas digitais que conectam profissionais sob demanda vão permitir mais empregos “não padronizados” e contribuir para o fortalecimento da chamada “economia gig”.
A G2D te ajuda a investir nas empresas da nova economia
A G2D Investments é uma empresa de Venture Capital que investe em empresas da nova economia. Em nosso portfólio, temos marcas de consumo disruptivas e empresas inovadoras – pelo menos oito delas já são unicórnios.
A G2D investe em companhias da nova economia no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. A The Craftory, por exemplo, é uma estrutura internacional no portfólio da G2D que investe em marcas de consumo do século, como NotCo, Seed Health, TomboyX, Dyper e Dropps.
No Vale do Silício, a Expanding Capital é outra estrutura no portfólio da G2D que investe em empresas de tecnologia de ponta.
Para acessar todas essas companhias, basta digitar o código G2DI33 no home broker da sua corretora de investimentos. Assine a nossa newsletter para ficar por dentro das novidades.