Se você pretende investir em renda variável, pode estar em dúvida se vale mais a pena aplicar seu dinheiro em ações ou ETFs. Graças à tecnologia, o acesso a essas aplicações é mais fácil. Porém, a variedade de opções pode confundir.
Ambos os tipos de investimento são caminhos para investir na bolsa de valores. Eles têm suas vantagens e desvantagens e são indicados em contextos diferentes.
Na hora de escolher, o que vai fazer a diferença é algo que só depende de você: o seu perfil e os seus objetivos financeiros. O mercado oferece inúmeras possibilidades, mas o ideal é encontrar a solução que mais faz sentido para o seu contexto e os seus planos futuros, ainda que não seja o investimento mais rentável.
A partir de agora você vai entender o que faz mais sentido: investir em ações ou ETFs? Vamos te ajudar a descobrir como montar a sua carteira de investimentos da forma mais eficiente e coerente com as suas necessidades. Vamos começar repassando a definição de cada uma das aplicações.
O que são ações?
Ações são partes de uma empresa de capital aberto, ou seja, que está listada na bolsa de valores. Ao comprar uma ação, o investidor se torna acionista da companhia, compartilhando de forma proporcional os lucros e prejuízos.
A bolsa de valores é o ambiente onde investidores podem comprar e vender ações, ETFs e outros tipos de investimento de renda variável. Aplicações dessa categoria têm rentabilidade imprevisível e o investimento não tem data para vencer, diferente da renda fixa.
Existem vários fatores que ditam os rumos dos preços das ações. Há aqueles diretamente relacionados ao negócio das companhias, como projeção de lucro, receita, endividamento, e assim por diante.
Mas o valor também pode ser afetados por questões externas ao negócio, como o ambiente político e econômico e mudanças no mercado que podem ter impacto nas receitas do negócio.
Em linhas gerais, os preços das ações estão olhando mais para o que pode acontecer no futuro do que o momento presente, uma vez que o mercado busca se antecipar aos fatos.
O que são ETFs?
A palavra ETF significa Exchange Traded Fund, cuja tradução é: fundo negociado em bolsa. Outro nome técnico para o ETF é fundo de índice.
Essa categoria de aplicações tem esse nome porque se tratam literalmente de fundos de investimento formados a partir de índices de ações e outros ativos. O BOVA11, um ETF de Ibovespa, por exemplo, é formado a partir de todos os papéis que formam o Índice Bovespa, o principal indicador do mercado brasileiro de ações.
Os ETFs são, portanto, uma maneira de ter um portfólio diversificado em uma única transação. Não é necessário escolher cada empresa individualmente e também não é preciso recalibrar a sua carteira, uma vez que essas aplicações são atualizadas automaticamente de acordo com seu índice de referência.
Qual é a diferença entre ações e ETFs?
Ações e ETFs compartilham algumas similaridades. Uma delas é que eles são comprados e vendidos pelo preço disponível a qualquer momento por meio do home broker das corretoras de valores. Assim, qualquer pessoa que tenha uma conta nessas plataformas pode entrar e negociar os ativos que desejar. Por outro lado, as diferenças são:
Custos
É verdade que existem corretoras de valores com taxa zero de corretagem em seus serviços. Mesmo assim, é necessário arcar com os seguintes custos:
- Imposto de Renda sobre operações com ações: 0,005% sobre o valor transacionado, que serve como um aviso à Receita Federal sobre cada operação feita na bolsa de valores. Também chamado de imposto dedo-duro, pode ser abatido na hora da Declaração Anual do Imposto de Renda;
- emolumentos: 0,031605% sobre o valor transacionado, que é pago à B3 para realizar as operações de renda variável.
- taxa de administração (no caso dos ETFs): cerca de 1% sobre o valor investido, recolhido automaticamente na hora do resgate.
Risco e diversificação
Já em relação aos riscos, os ETFs costumam ter esse fator diluído, uma vez que são carteiras automaticamente diversificadas, enquanto as ações são ativos individuais.
O que vale mais a pena: ações ou ETFs?
Em suma, investir em um fundo pode ser uma boa opção para quem deseja explorar ações de diferentes empresas. Também é um bom caminho para quem não tem um grande potencial de investimento, já que existem cotas por menos de R$ 100 em alguns fundos.
As ações, em contrapartida, costumam ser mais indicadas para investidores mais experientes, familiarizados com o mercado. Isso porque esse perfil consegue realizar previsões e decidir quais ativos comprar ou vender no momento certo. Tal habilidade permite reduzir as possibilidades de perdas.
Em conclusão, ambas opções oferecem pontos de entrada acessíveis ao mercado e são facilmente negociados na maioria das plataformas de investimento. Cada um tem suas vantagens, então é interessante construir uma mistura dos dois investimentos em sua carteira.
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