O fundo de investimento imobiliário, também conhecido pela sigla FII, é um dos mais atrativos para quem quer aplicar em renda variável. Uma das principais características dessa classe é apresentar uma variedade de vantagens em relação à aquisição de imóveis físicos, por exemplo. Além disso, eles pagam rendimentos mensais isentos de Imposto de Renda, seu principal atrativo.
Além disso, essa modalidade de fundo se diferencia das demais por ser operada por meio de um home broker. Ou seja, para comprar FIIs, é preciso usar o mesmo espaço de negociação das ações listadas na Bolsa de Valores. Para aprender mais sobre como esse investimento funciona, siga conosco neste artigo.
O que é um fundo imobiliário e como ele funciona
Basicamente, o principal objetivo de um fundo de investimento é distribuir os lucros que recebe. Os proventos são divididos entre todos os cotistas, isto é, aqueles que têm um pedacinho do fundo. Essa responsabilidade é da gestão do fundo, que escolhe os ativos, adquire-os com capital dos cotistas e distribui os rendimentos.
No caso da classe dos fundos imobiliários, os lucros podem vir das parcelas cobradas de quem aluga um prédio físico, por exemplo. Sendo assim, um FII pode ser composto de ativos, como prédios físicos, ou títulos de prédios, ou seja, contratos atrelados aos imóveis. Mas também há os fundos que investem em ativos financeiros ligados ao mercado imobiliário, como veremos a seguir.
Tijolo ou papel?
A modalidade de fundo composta por imóveis físicos é conhecida pelo termo “fundo de tijolo”. A expressão refere-se, literalmente, aos prédios feitos de tijolos. Shoppings, galpões logísticos e lajes corporativas são exemplos de ativos de um fundo de tijolo. Aqui, o lucro vem dos aluguéis ou das vendas do local.
Em contrapartida, os fundos de papéis investem em ativos, como recebíveis, fundos de participação ligados ao mercado imobiliário, entre outros. Por fim, existem os fundos híbridos, que investem em ambos: tijolos e papéis.
Na prática, as características desse investimento imobiliário podem variar conforme o tipo de aplicação e a estratégia de investimento da gestora. A gestão deve ser ativa e selecionar as melhores opções do mercado. Por isso, é importante pesquisar para saber se a estratégia do fundo combina com o seu perfil de investidor.
Vantagens do fundo de investimento imobiliário
Investir em fundos imobiliários é uma aplicação que oferece diversas vantagens em relação às outras classes de fundos. Em geral, brasileiros costumam acreditar que a compra de um imóvel é sinônimo de aumento de capital ao longo dos anos. Porém, em comparação, os FIIs oferecem liquidez consideravelmente maior.
Comprar um imóvel é gastar muito capital em um único ativo. Já com o fundo de investimento imobiliário, é possível aplicar em vários papéis ou imóveis com uma quantia muito menor. Atualmente, as cotas dos melhores fundos imobiliários indicados por diferentes carteiras podem ser compradas com R$ 100.
Tanto com o aluguel de imóvel quanto com os FIIs, há rendimento mensal. No entanto, enquanto o retorno anual dos FIIs varia de 8,5% a 12%, proprietários de imóveis alugados têm rentabilidade de 4,6%. O percentual foi divulgado pelo Índice FipeZap com base no ano de 2021.
Além do fundo imobiliário ter rendimento maior, a classe se diferencia por não incluir custos de manutenção do imóvel. Por fim, um fundo de investimento imobiliário também tem isenção fiscal — não é cobrado IR sobre os dividendos recebidos.
Para qual perfil é indicado? Como investir?
Por ter um investimento inicial baixo, essa aplicação é atrativa para muitos perfis de investidores. Sobretudo, o fundo de investimento imobiliário é indicado para todos aqueles que já têm algum patrimônio e querem rentabilizá-lo. Isto é, pessoas que já aceitam partir para uma carteira diversificada, com operações de maior risco.
A melhor alternativa é investir em mais de um FII para a sua carteira. Em momentos de oscilação, diversificar ajuda a compensar os ativos que não renderam pelos que performaram bem. Antes de escolher um ou mais fundos, pesquise a estratégia da gestão, o histórico de desempenho e a relação com investidores.
Para investir, primeiro, é necessário ter acesso a um home broker. Por isso, você vai precisar de uma conta em corretora de investimentos. Abra sua conta e acesse o home broker. Em seguida, digite o ticker do fundo escolhido e emita a ordem de compra.
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