As empresas de deeptech são as mais propensas a desenvolver tecnologias inovadoras para solucionar problemas. Apenas como exemplo, foi a partir de uma startup de deeptech que foi possível desenvolver as vacinas contra a Covid-19 e combater o coronavírus em todo o mundo.
Entenda a partir de agora o que significa deeptech, que tipo de negócio se encaixa nessa definição e como essas empresas estão mundando o mundo. Confira também como investir em empresas disruptivas de uma forma simples e sem burocracia.
O que é deeptech?
Deeptech, ou tecnologia profunda, é um termo que se refere às startups cujo modelo de negócios é baseado em inovação de alta tecnologia em engenharia ou avanços científicos significativos. O termo é o oposto de shallow tech, literalmente, tecnologia superficial.
Em linhas gerais, as deeptechs são startups focadas em tecnologia e inovação disruptiva, usando da alta tecnologia em engenharia e os avanços científicos significativos. Um exemplo desse tipo de inovação tecnológica pôde ser visto em todo o mundo na produção de vacinas contra a Covid-19.
Inclusive, a biotecnologia é um nicho que agrega muitas iniciativas do gênero. Em 2021, uma parceria entre a BioNTech, Moderna e a Pfizer possibilitou o desenvolvimento de uma das vacinas que ajudou a combater a pandemia da covid-19 em tempo recorde.
No entanto, a pesquisa que deu início aos estudos sobre essa vacina começou nos anos 1990, com a cientista húngara Katalin Karikó. Somente mais de três décadas depois, um investimento robusto entrou em cena e a pesquisa foi aplicada para lidar com a crise sanitária.
Além das áreas da biotecnologia e saúde, as startups desse gênero também se encontram enfrentando outros desafios, como os problemas climáticos, a escassez de alimentos, acesso dispar à educação, mobilidade e entre muitos outros.
Enfim, essas startups são uma forma de combater os problemas globais por meio da tecnologia de ponta e as mais recentes descobertas científicas.
Quais são as abordagens mais comuns das deeptechs?
Atualmente, vivemos em um momento de altíssimo uso da tecnologia para realização de tarefas. Estamos sempre utilizando de algum mecanismo tecnológico que não existia há duas décadas, seja para as tarefas domésticas ou no ambiente de trabalho.
Então, como identificar uma deeptech? Essas são startups que moldam a quarta grande onda da inovação, gerada pela participação das mais recentes descobertas científicas no mercado.
Um relatório da Hello Tomorrow, uma corporação focada no apoio às startups de tecnologia de ponta e inovação, destacou algumas das abordagens dessas empresas. São as características abaixo que ajudam a identificar uma startup de tecnologia de ponta.
Direcionamento por propósito
Os projetos se aprofundam na compreensão de problemas complexos, tanto das áreas sociais como ambientais, para conseguir, enfim, traçar planos e estratégias voltadas às soluções inovadoras.
Design, ciência e engenharia
É comum que as companhias façam o casamento de expertises para alcançar soluções inovadoras. Ou seja, incluir o design, as descobertas tecnologias e a engenharia de ponta são essenciais para tornar possíveis novas realidades.
Convergência
Para gerar soluções revolucionárias, as startups contam com as parcerias com universidades e centros de pesquisas para gerar a convergência dos estudos à ao cotidiano prático de tecnologias.
Ciclo DBTL
O ciclo DBTL respeita a seguinte ordem: Design – Build – Test – Learn. Por fim, esse é um método cíclico de trabalho muito utilizado nas deeptechs e que estão gerando impactos positivos.
Existem deeptechs no Brasil?
Nos últimos anos, os investimentos em inovação e tecnologia têm caído drasticamente no Brasil. Muito disso se deve ao baixo financiamento, seja público ou privado, dos centros de pesquisas científicas.
Para aliar ciência e tecnologia é preciso investimento. No país, um exemplo de setor que conseguiu se manter nos últimos anos são os hubs de inovação, impulsionados por gestores de venture capital.
Então, vale a pena investir em deeptechs?
Como falamos, as startups de inovação e tecnologia de ponta surgem dos mais diferentes nichos e áreas de conhecimento. Assim sendo, incluir uma deeptech no seu portfólio de investimentos pode ser um divisor de águas no mundo dos negócios.
Além dos setores de saúde e biotecnologia, que ganharam destaque nos últimos anos, também são áreas possíveis de investimento:
- Inteligência Artificial (IA);
- robótica;
- drones;
- internet das coisas.
Em outros termos, investir em deeptechs requer muita atenção aos nichos mais inovadores e revolucionários do mercado.
Como a G2D te ajuda a investir em empresas inovadoras?
A G2D Investiments acredita que trazer novas ideias e soluções para o mercado é um meio de reformular os processos e atividades, e consequentemente melhorar a oferta para os consumidores. Afinal, a inovação disruptiva é um modo de atender às necessidades da população.
Somos uma empresa de Venture Capital, que investe em inovação e já conta com um portfólio com diversas empresas de grande prestígio no mercado, no Brasi, Estados Unidos e Europa. Ou seja, investimos em tecnologias sem fronteiras.
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