Startups podem ser um ótimo investimento, especialmente se a ideia de negócio está baseada em alta tecnologia e possui grande potencial de desenvolvimento. O que muitos não sabem é que essas empresas passam por vários estágios de crescimento, entre eles o early stage.
De acordo com dados da Crunchbase, o financiamento de startups neste estágio atingiu US$ 201 bilhões no mundo todo em 2021 – o dobro do ano anterior. Deste montante, aproximadamente US$ 29,4 bilhões foram especificamente para startups em estágio inicial.
Então, o que é early stage e quais são as opções de investimento para diversificar a sua carteira? Continue neste artigo para saber mais.
Early stage: o que significa?
Early stage é um termo usado para definir a fase de desenvolvimento de uma startup em estágio inicial. Esse período pode compreender atividades como desenvolvimento de pesquisas, lançamento de produtos e captação de recursos. Sendo assim, este estágio está a uma etapa à frente do Seed e é anterior ao growth ou late stage.
Se no estágio Seed a proposta de valor ainda está em desenvolvimento, no estágio inicial o negócio já tem um Produto Mínimo Viável, assim como um modelo comercial pré-definido. Depois, no late stage, a empresa tem crescimento comprovado e já é capaz de gerar receita.
Portanto, o tamanho do financiamento necessário no early stage geralmente é maior em soma do que o seed capital. Afinal, o negócio precisa de mais capital para iniciar as operações, uma vez que tem um produto ou serviço viável.
Dentro deste ciclo de vida de uma companhia, o estágio inicial é um dos mais arriscados. Isso porque a probabilidade de sucesso do empreendimento ainda deve ser provada. Sendo assim, trata-se de uma fase em que as empresas precisam de mais aporte para decolar.
É por isso que, no começo, startups geralmente dedicam boa parte de seus esforços para levantar capital através de rodadas de financiamento externo. Isso normalmente ocorre através de fundos de Venture Capital (VC), por vezes especializados neste estágio específico.
Os recursos obtidos servem para ajudá-las a crescer e se estabelecer no mercado. No entanto, existe um número pequeno de empresas de sucesso que cresceram a partir do modelo bootstrapping, sem captar recursos de VC.
Qual é a diferença entre seed, early stage e growth ou late stage?
Seed
Empresas em fase de seed estão em uma fase pré-receita. Eles provavelmente estão levantando fundos para desenvolver uma ideia, produto ou conceito. Investir em uma empresa seed pode ser arriscado, pois eles têm uma chance muito maior de fracasso.
Early stage
As empresas em estágio inicial geralmente têm um protótipo ou modelo de serviço testado e já desenvolveram um plano de negócios. A empresa pode estar gerando receita em estágio inicial, mas pode não ser lucrativa ainda.
Growth
Os negócios em fase de crescimento estão em operação comercial com tração e clientes. Eles estão gerando receitas recorrentes e experimentando um crescimento sólido, mas podem ainda não ser rentáveis. Os investimentos nessa fase se dão a partir da rodada de investimento série B.
Quais são as opções de financiamento para uma startup early stage?
Garantir financiamento para as operações de uma startup pode ser uma das tarefas mais difíceis encontradas pelos fundadores. Existem tipos de investimentos que variam conforme o setor e o nível de interesse dos potenciais investidores. Por isso, é importante conhecer as opções disponíveis para o financiamento de uma startup neste estágio.
Em primeiro lugar, as aceleradoras são um dos métodos mais conhecidos de apoio a empresas escaláveis. Essas organizações são voltadas para o financiamento de novas ideias, e oferecem também mentorias, capacitações e, por vezes, espaços físicos. Em troca do investimento, possuem participação acionária no negócio.
Uma outra alternativa de financiamento ocorre através de investidores-anjo. Geralmente, são pessoas com recursos financeiros e experiência na área, capazes de oferecer mentoria para os fundadores.
Já por meio do crowdfunding, são coletadas pequenas contribuições de uma grande quantidade de pessoas para atingir uma meta de valor de financiamento, na maioria das vezes de forma online. É uma fonte significativa de capital para empreendedores e uma opção para quem quer colocar dinheiro em uma nova ideia.
Existe também a modalidade Peer-to-Peer Lending, em que empresas fazem empréstimos diretamente de pessoas físicas ou jurídicas, com juros reduzidos em relação aos meios tradicionais. O investidor, por outro lado, recebe de volta a aplicação em parcelas mensais.
Por fim, os fundos de Venture Capital reúnem o dinheiro de várias pessoas para investir em negócios com alto potencial de crescimento. Existem fundos focados em trazer recursos para startups em estágio inicial. Em contrapartida, recebem uma participação societária na empresa.
Tais fundos costumam ser rigorosos ao escolher os negócios que vão investir. Afinal, contam com a valorização dessas startups para retornos acima da média de mercado. As companhias, do outro lado, encontram nesta alternativa um forte apoio dos investidores, seja na parte financeira ou na parte de mentoria.
Late stage: como uma startup pode ir além do early stage?
Partindo do estágio inicial, startups entram em novas fases, onde o produto ou serviço já está desenvolvido e há uma oferta de mercado, bem como um mercado-alvo. Aqui, é comum já possuir um nível de viabilidade comprovado.
Sendo assim, no late stage, ao contrário dos estágios anteriores, companhias já apresentam uma sólida presença de mercado. Isso significa que seus produtos já são reconhecidos e os lucros começam a se tornar realidade.
Negócios na fase late stage participam de rodadas de investimento nas Séries C, D e posteriores. Nessa fase existe um menor risco e mais liquidez porque a empresa já é lucrativa, podendo ocorrer uma aquisição ou IPO.
Como a G2D te ajuda a investir em startups late stage?
Ao mesmo tempo que investidores procuram obter lucros futuros com empresas no estágio inicial, também precisam lidar com a alta probabilidade de insucesso dos negócios. Em contrapartida, a G2D Investments permite que investidores acessem companhias em estágio de crescimento exponencial que não estão listadas na Bolsa de Valores.
O investidor pode acessar essas oportunidades através do papel da G2D (G2DI33). Em outras palavras, consegue investir em um portfólio de startups de alto crescimento, baseadas em tecnologias inovadoras. Inclusive, pelo menos oito delas já são unicórnios.
A G2D ajuda você a investir em companhias disruptivas do jeito mais fácil. Para continuar acompanhando novidades sobre startups em early stage, assim como análises de especialistas, assine a newsletter.