Renda fixa e renda variável fazem parte da vida de milhões de brasileiros. Conforme levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os investimentos das pessoas físicas subiram 7,2%, chegando a R$ 4,5 trilhões.
Com a inflação global em patamares altos, os bancos centrais aumentam os juros para tentar controlá-la. Esses ajustes podem mexer com os investimentos de renda fixa e renda variável.
Antes de falarmos como os juros e a inflação impactam a rentabilidade, precisamos explicar os tipos de investimentos, a diferença entre eles e como diversificar a sua carteira.
Independentemente do seu perfil de investidor ser conservador ou arrojado, é importante conhecer os riscos e as vantagens de investir em renda fixa e renda variável. Por isso, preparamos um texto com tudo o que você precisa saber. Acompanhe.
Renda fixa x renda variável
Quando se fala em investir, é comum uma dualidade vir à mente: renda fixa x renda variável. Você sabe quais são as características e as diferenças de cada uma?
Os ativos de renda fixa funcionam como empréstimos para o governo, um banco ou uma empresa, ao passo que o vencimento e o rendimento do contrato são estabelecidos no momento do investimento. Assim, o investidor pode calcular quanto retornará ao bolso.
O rendimento da renda fixa é atrelado aos juros, um dos motivos para ficar atento à taxa Selic, já que uma taxa de juros mais alta torna esses investimentos mais atrativos.
Apesar do nome, a rentabilidade pode variar até o vencimento do ativo. Ou seja, o valor pode ser menor ou maior que o pré-estabelecido se for resgatado antes do vencimento, sendo esse o maior risco da renda fixa.
Diferentemente da renda fixa, a renda variável não possui uma data de vencimento. Ela está sujeita à regra da oferta e da procura, ou seja, se muitos investidores querem vender determinados ativos, o preço cai, pois há oferta excessiva. O contrário também é verdadeiro: se há muita demanda, o preço sobe.
Assim, apesar desse investimento poder ter um retorno maior, o investidor corre mais riscos. Não podemos prever com exatidão o comportamento dos ativos negociados na B3, a Bolsa de Valores brasileira, mas há análises técnicas e fundamentalistas que ajudam.
Ativos de renda fixa
Agora que explicamos melhor as características da renda fixa, vamos focar em algumas dessas aplicações, começando pelas Letras de Crédito. Elas são títulos emitidos por instituições financeiras, públicas ou privadas, vinculados aos direitos creditórios, por exemplo, do agronegócio (LCA) ou do imobiliário (LCI).
Também podemos investir nas dívidas de empresas e instituições estatais ou privadas, por meio das debêntures, ou do governo, por meio da plataforma do Tesouro Direto.
No caso de investimentos em Tesouro Direto, o retorno pode ser prefixado ou pós-fixado. No primeiro grupo, estão a antiga Letra do Tesouro Nacional (LTN) e a Nota do Tesouro Nacional Série F (NTN-F), que contam com juros semestrais. Entre os pós-fixados, estão o Tesouro Selic (LFT) e o Tesouro IPCA (NTN-B).
Além deles, há o Certificado de Depósito Bancário (CDB), uma aplicação de destaque entre as opções de renda fixa, segundo a Anbima. Esse investimento funciona como um empréstimo a bancos e instituições financeiras.
Investimentos em renda variável
Entre os tipos de renda variável, estão as famosas ações. Negociadas na Bolsa de Valores, elas são a menor fração de uma empresa ou uma instituição. Então, o investidor que compra uma ação vira sócio da companhia.
Outro exemplo de investimento de renda variável são os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), frações de empreendimentos, como shoppings e galpões logísticos. Essa é uma opção para receber aluguel sem comprar diretamente um imóvel.
A renda variável também conta com os derivativos, entre eles, as opções. Esse investimento garante o direito do investidor comprar ou vender o ativo por determinado preço em data limite pré-estabelecida.
Caso a opção não seja exercida, o investidor pode resgatar um prêmio de risco de operação, negociado previamente. Esse investimento é considerado arriscado, voltado aos investidores mais arrojados.
Como investir em renda fixa e renda variável
O primeiro passo para investir em renda fixa e renda variável é conhecer o seu perfil de investidor. O conservador prefere correr menos risco, mesmo que comprometa a rentabilidade. O moderado está disposto a correr um pouco mais de risco, enquanto o arrojado corre maior risco visando um retorno maior.
Outro ponto importante a ser considerado é a diversificação da carteira. Com ativos de diferentes aplicações, os investimentos ficam mais protegidos de acontecimentos adversos e volatilidade.
Após escolher com cautela seus investimentos, basta abrir uma conta em uma corretora de valores que ofereça as aplicações de sua preferência. Há corretoras especializadas em renda fixa, há outras focadas em investimentos via home broker e há ainda as opções que mesclam ambas as possibilidades. Cada plataforma tem seus diferenciais, com diferenças nos custos também.
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