Com a instabilidade econômica e política características do Brasil, além dos ativos nacionais, tem-se buscado investir em empresas americanas, formando um portfólio global, como forma de diversificação e mitigação de riscos.
As diferenças cambiais são um incentivo interessante para começar a investir em empresas americanas, mas não o único. Afinal, em comparação com a Bolsa de Valores do Brasil (B3), que conta com aproximadamente 400 companhias listadas, as bolsas norte-americanas totalizam mais de cinco mil ativos.
Entre esses ativos, há empresas listadas diretamente e ADRs (American Depositary Receipts) de empresas de outros países, como Europa e Ásia.
Assim, enquanto as ações brasileiras representam menos de 1% dos ativos globais, as bolsas estadunidenses dão acesso à quase metade dos ativos listados no mundo.
Esse é um cenário que, por si só, já é interessante, afinal existem mais oportunidades de investimentos lá fora. Continue lendo e entenda como e por que começar a investir em empresas americanas e montar um portfólio global.
Quais são as formas de investir em empresas americanas
Apesar das expectativas para a economia brasileira não serem das mais animadoras, as principais economias do mundo têm mostrado uma perspectiva de crescimento.
Segundo dados divulgados pela Yelp — empresa voltada para a avaliação de estabelecimentos —, no último trimestre de 2020, foram reabertos mais de 33 mil negócios nos Estados Unidos, e a expectativa da economia norte-americana é um crescimento de 8,1% do PIB.
Desta forma, diante dessa perspectiva de encontrar bons investimentos em outros países, surge a dúvida: “onde procurar por ativos estrangeiros para aplicar o meu patrimônio?”.
A opção mais simples para investir diretamente é pela própria B3, via BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são certificados que representam ativos de empresas estrangeiras, possibilitando exposição das empresas listadas fora do Brasil.
Porém, esse não é o único caminho. A seguir, listamos algumas formas de aplicar o seu dinheiro no exterior. Confira.
Fundos multimercados
Um modo de começar a investir em empresas americanas na Bolsa brasileira é por meio dos fundos multimercados. Esse é um tipo de investimento composto por câmbios, títulos públicos, renda fixa, além de ações de empresas que, em alguns fundos, contam com empresas estrangeiras.
Venture Capital
Para fazer investimento em solo estrangeiro, também é possível investir em fundos e/ou empresas de Venture Capital, como é a G2D. Buscando organizações inovadoras e disruptivas, nós somos uma empresa que investe o seu capital em negócios privados, tech-enabled que possuem altas perspectivas de crescimento.
Por isso, um dos meios mais simples de encontrar empresas americanas para investir é através dos BDRs da G2D, os quais são negociados na B3. Assim, você aplicará em uma empresa com um time dedicado à prospecção e análise de oportunidades de investimentos em empresas de tecnologia pré-IPO.
Além disso, conta com um portfólio que já conta com empresas de renome em seus segmentos, como a NotCo, TomboyX, Dyper, Classpass, entre outras.
Dicas para encontrar os melhores ativos
Comprar ações de empresas americanas vai além de conhecer os modelos de investimentos, já que é necessário analisar o ativo para entender qual é o melhor para a sua carteira. A seguir, separamos algumas dicas para você.
Atenção à performance da carteira
Quando se está montando uma carteira de ativos, é importante conciliar a alocação em cada um com o efeito dele no portfólio como um todo, levando em consideração os riscos envolvidos naquele ativo.
Isto porque uma carteira bem diversificada possui ativos complementares (com baixa correlação) e expostos à riscos – setoriais, cambiais, regulatórios, etc – diferentes. Desta forma, quando um evento inesperado e “ruim” ocorre em um país ou setor específico nem todo o seu portfólio sofre com o mesmo, reduzindo o risco e a volatilidade geral da sua carteira.
Considere as variações cambiais
Ao investir em empresas americanas, a variação cambial também é importante. Além de comparar a rentabilidade de cada ativo, vale se atentar às cotações do dólar para real e vice-versa.
Fique atento aos custos
O custo cambial não é o único requisito na hora de escolher a ação em que vale a pena investir. Isso porque existem outros gastos, como a taxa de corretagem, emolumentos da bolsa, impostos locais e afins.
Por isso, quando for escolher uma empresa para investir o seu patrimônio, é importante colocar esses gastos na ponta do lápis para saber o quanto foi deixado na mesa apenas com estes custos de operação. Uma boa regra de bolso é que os custos não superem 1% do valor da transação.
Inclusive, o custo de transferência de recursos é um ponto importante para considerar. Isso porque, além da taxa cambial, podem incidir tarifas que diminuem a rentabilidade do seu investimento.
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