Investir é uma forma de preservar o seu patrimônio e fazer o dinheiro trabalhar para você. Seja na renda fixa ou na renda variável, o mercado oferece milhares de alternativas no Brasil e além. No entanto, para quem se considera um investidor iniciante, o desafio é filtrar quais são os melhores investimentos.
Diante de tanta informação e tantas ofertas de produtos, as pessoas acabam se confundindo e caminhando junto com a manada. É por isso que, hoje em dia, muitos investem em aplicações que não estão de acordo com o seu perfil, perdendo em eficiência e rentabilidade.
Para evitar cair nessa armadilha, bastam alguns cuidados simples, que você vai conferir a partir de agora. Confira o nosso manual do investidor iniciante e prepare-se para começar a investir melhor hoje mesmo!
As principais dúvidas do investidor iniciante
1 – O que todo investidor deve saber?
Todo investimento é um trabalho para o longo prazo. Qualquer ideia diferente disso pode ser uma armadilha, especialmente para o investidor iniciante.
É claro, o mercado tem as suas distorções e oportunidades de ganho rápido podem surgir eventualmente. Mas até para reconhecer essas chances é necessário estudar e aprender como aproveitá-las. Por isso, fuja do canto da sereia.
Com isso em mente, faça uma auto-análise. Quais são as suas metas financeiras? O que você busca conquistar por meio do dinheiro? Pode ser construir patrimônio, ter uma renda extra, garantir a sua aposentadoria ou investir para um objetivo específico, como comprar uma casa ou fazer uma viagem.
As suas respostas serão fundamentais para determinar o seu perfil e os tipos de investimento ideais para cada um dos seus objetivos. Além disso, definir os prazos em que você pretende alcançá-los também vai ajudar a esclarecer qual é o melhor caminho a seguir.
2 – Como se tornar um investidor do zero?
Para começar a investir, você precisa separar uma parte do seu orçamento pessoal para fazer aplicações financeiras. Esse é o passo inicial mais trabalhoso, pois geralmente envolve abrir mão de gastos agora para colher os resultados no futuro.
O mais comum é que as pessoas comecem a sua vida financeira com uma renda pequena, que aumenta com o passar do tempo e cai no momento da aposentadoria.
No entanto, como muitas pessoas ainda não desenvolveram essa consciência, acabam gastando mais do que ganham ou não conseguem guardar nada para o futuro.
Por isso, quanto mais cedo você começar a separar o seu dinheiro entre gastos correntes, reserva de emergência e investimentos para o longo prazo, melhor será a sua situação financeira no futuro.
3 – Qual o melhor tipo de investimento para iniciantes?
Se você não tem nenhum dinheiro investido, deve começar pela reserva de emergência. Também chamada de reserva de imprevistos ou oportunidades, ela representa um valor suficiente para cobrir o seu custo de vida mensal por algum tempo, caso você perca sua fonte de renda principal.
Outra finalidade para a reserva de emergência é manter a liquidez do seu dinheiro caso surja alguma oportunidade de negócio de última hora.
Imagine, por exemplo, que você queira comprar um imóvel daqui a um ano. Mas, no meio do caminho, aparece uma proposta muito atraente para realizar esse objetivo antes do que você planejou. Se você tiver uma reserva, pode usá-la para aproveitar essa chance.
Não há uma fórmula exata para definir o tamanho da sua reserva de emergência. Planejadores financeiros costumam recomendar que ela represente entre seis meses e um ano do seu custo de vida.
4 – Quanto um investidor iniciante ganha?
O ganho de um investidor iniciante varia de acordo com o tipo de investimento que ele faz. A aplicação mais recomendada para esse perfil costuma ser um investimento de renda fixa com liquidez (uma aplicação que pode ser resgatada a qualquer momento).
Esse tipo de investimento costuma acompanhar a taxa básica de juros: a Selic, no caso do Brasil. Assim, se a Selic estiver em 5% ao ano, por exemplo, o ganho do investidor iniciante será próximo desse valor, descontadas as taxas e os impostos.
Como começar a investir ainda hoje?
Descubra o seu perfil e invista de acordo com os seus objetivos
Quem abre uma conta de investimentos em qualquer instituição precisa fazer uma análise chamada suitability.
Trata-se de um formulário com questões relacionadas à sua renda, sua disponibilidade para investir, seu conhecimento sobre aplicações financeiras e sua disposição para correr riscos em investimentos.
O resultado dessa análise te classifica como investidor conservador, moderado ou arrojado, sendo que:
- investidor conservador: não tolera nenhum tipo de perda financeira, ainda que tenha uma rentabilidade menor nos investimentos;
- investidor moderado: tolera correr algum risco até certo ponto, desde que o retorno compense;
- investidor arrojado ou agressivo: tem consciência de que pode perder parte significativa do capital investido, mas busca retornos superiores à média das demais aplicações financeiras.
No entanto, você não precisa se restringir a essa classificação. É possível separar os valores que você tem para investir entre aplicações de curto, médio e longo prazo, de acordo com o prazo dos seus objetivos financeiros. Assim, temos:
- investimentos de curto prazo: aqueles feitos por até um ano;
- investimentos de médio prazo: com um horizonte entre um e cinco anos;
- investimentos de longo prazo: acima de cinco anos.
Quanto ao risco, devemos considerar a relação entre a rentabilidade que uma aplicação oferece diante da chance de perder dinheiro. Essa é a chamada relação risco-retorno de um investimento. Seguindo essa lógica, temos:
- investimentos de baixo risco: aqueles em que o risco de perda de capital é pequeno. As aplicações de renda fixa mais tradicionais se encaixam nessa categoria;
- investimentos de risco moderado: as plataformas de investimento costumam deixar essa classificação evidente. Mas, em teoria, uma aplicação moderada costuma ter um prazo médio de vencimento e a rentabilidade precisa ser um pouco maior do que as aplicações conservadoras;
- investimentos de alto risco: esses costumam aparecer com a cor vermelha nas plataformas de investimentos digitais. Geralmente, têm prazo mais longo de vencimento ou oferecem rentabilidade acima da média. Mas lembre-se: nenhuma aplicação pode oferecer retorno garantido, especialmente quando se trata de investir na bolsa de valores.
Separe o seu orçamento para investir
Como já vimos aqui, o ideal é separar um valor para investir todo mês. E dentro desse valor, você pode considerar a quantia que vai destinar para a sua reserva de emergência e para objetivos de curto, médio e longo prazo.
O ideal é que você tenha entre dois e três objetivos financeiros. Com mais do que isso, fica mais fácil perder o foco e não chegar a lugar algum.
Por isso, faça uma lista e classifique as suas metas de acordo com a prioridade. Comece a trabalhar em outras metas apenas quando alcançar pelo menos uma parte dos seus objetivos prioritários.
Abra uma conta em uma corretora de valores ou banco digital
Você sempre pode começar a investir em um banco tradicional caso não se sinta confortável em migrar para outra instituição. Mas tenha consciência de que os grandes bancos não oferecem soluções tão vantajosas quanto corretoras especializadas em investimentos para a pessoa física.
Os bancos digitais, por sua vez, precisam conquistar mais clientes. Por isso, eles buscam oferecer soluções mais vantajosas, com mais rentabilidade e tarifa zero.
Defina a sua estratégia e explore ferramentas para investir cada vez melhor
Uma vez que já entendeu em quais ativos vai investir, estude esse mercado e entenda como otimizar a sua carteira de investimentos.
Para isso, você pode contar com a ajuda de uma pessoa especialista em investimentos ou pode estudar o mercado para aprender como encontrar as melhores oportunidades.
Caso você opte por investir por conta própria, redobre a atenção com promessas de ganho rápido. Busque conhecimento técnico sobre as aplicações de seu interesse e entenda como elas funcionam antes de aplicar o seu dinheiro.
Além disso, crie uma forma de acompanhar periodicamente os seus investimentos para entender se eles estão otimizados ou se é necessário fazer algum ajuste. Para isso, você pode usar planilhas, aplicativos ou a ferramenta que melhor atender suas necessidades. O importante é investir de forma eficiente e evitar comprar na alta e vender na baixa.
A G2D te ajuda a investir melhor
A G2D Investments é uma plataforma de investimento em empresas de alto crescimento que não estão na bolsa de valores. Permitimos que qualquer pessoa investa em Venture Capital sem precisar de muito dinheiro. Basta comprar o nosso papel, G2DI33.
Assim, oferecemos uma forma eficiente de diversificar os seus investimentos e diminuir o risco da sua carteira. Conheça o nosso portfólio, que já tem pelo menos oito startups unicórnio.
Agora, você já tem todas as ferramentas para abandonar o status de investidor iniciante e começar a trabalhar em suas metas financeiras. Conte conosco na sua jornada! Assine a nossa newsletter e fique por dentro das últimas novidades no mundo da tecnologia e dos investimentos.