O canabidiol é uma substância que pode ser usada em tratamentos médicos e na preparação de atletas. Mas o que é canabidiol e quais são seus benefícios?
O composto está no centro de um mercado bilionário e em franca expansão no mundo. Segundo a empresa de inteligência de mercado Kaya Mind, só no Brasil, esse mercado pode movimentar R$ 26,1 bilhões até 2025, ainda que nem todas as formas de consumo estejam regulamentadas por lei.
A partir de agora, entenda para que serve o canabidiol e como você pode investir em empresas nesse mercado.
O que é canabidiol? Para que serve?
Segundo definição do Conselho Federal de Medicina (CFM), o canabidiol é uma das substâncias presentes na planta Cannabis sativa, também conhecida como maconha.
O canabidiol também é conhecido pela sigla CBD. A principal vantagem é que não produz os efeitos psicoativos típicos da maconha, causados por outra substância, o THC.
O THC (tetrahidrocarbinol) é um composto psicoativo da maconha, responsável por causar efeitos alucinógenos. Já o CBD é um componente que, por não ser intoxicante, não apresenta esse tipo de efeito.
Na verdade, o CBD exerce atividades farmacológicas benéficas, como efeito analgésico e antiinflamatório. Ele serve para auxiliar no tratamento de doenças como a epilepsia grave, um tipo de doença neurológica.
Ainda conforme o CFM, o canabidiol também tem potencial terapêutico em relação à diabetes, câncer e doenças como a de Parkinson e a de Alzheimer, entre outras.
A literatura científica também busca evidências de eficácia do produto em outros casos, como dor crônica, fibromialgia, autismo e transtornos psicológicos.
Permitido pela Agência Mundial Antidoping (WADA), o canabidiol é usado por atletas de alto rendimento para aliviar dores e problemas de articulação.
Mercado de CBD no Brasil
O canabidiol deixou de ser proibido no Brasil em 2015, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o reclassificou como medicamento de uso controlado.
Desde então, a comercialização da substância avançou. Em 2020, o primeiro produto brasileiro à base do extrato de canabidiol chegou às farmácias.
Hoje, já existem 14 produtos e um medicamento à base de cannabis aprovados no país. Conforme levantamento da empresa Kaya Mind, a regulamentação da maconha no Brasil poderia movimentar R$ 26,1 bilhões em quatro anos. Além disso, seria possível gerar 117 mil empregos em território brasileiro graças à indústria.
A regulamentação de todas as formas de consumo – medicinal, cânhamo e recreativo – foi levada em conta no cálculo realizado pela consultoria. A empresa indicou, ainda, uma arrecadação de R$ 8 bilhões em impostos no mesmo período de quatro anos.
Contudo, todas essas estimativas dependem da aprovação do PL 399/2015, cuja tramitação está parada na Câmara dos Deputados. O projeto de lei é conhecido como o marco regulatório da cannabis no Brasil. Já aprovado por uma comissão especial, o PL regulamenta o uso medicinal e amplia as possibilidades de uso.
Mercado de CBD no mundo
O mercado de CBD no mundo já movimento bilhões de dólares. Segundo um relatório da Global Market Insights, o valor desse mercado deve ultrapassar U$ 56.2 bilhões até 2028. O “tamanho” do setor é calculado a partir do número total de potenciais compradores do produto e a receita total que essas vendas podem gerar.
De acordo com o relatório, as empresas dessa indústria estão focando em estratégias como novos lançamentos e parcerias com outras organizações. Além disso, estão realizando ações de expansão de negócios e aquisições com objetivo de consolidar a presença no mercado.
Mudanças na indústria européia devem ser estimuladas por novos marcos regulatórios e pela disponibilidade de produtos à base de canabidiol. Para a Global Market Insights, o mercado de CBD na Europa vai ultrapassar US$ 15,4 bilhões até 2028.
Já nos Estados Unidos, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, autorizou o uso recreativo e comercial da cannabis em 2021. Por lá, as vendas de cannabis, seja para fins medicinais ou recreativos, devem crescer 21% ao ano. A forte demanda impulsiona o setor, que pode chegar a US$ 41 bilhões até 2025.
Como investir no mercado de cannabis
Mesmo com os debates em torno da regulação, o mercado de cannabis já movimenta recursos na casa do bilhões e se pode ser acessado por investidores. As principais formas são:
- ETFs de cannabis: negociados em bolsa, são fundos baseados em índices de ações de empresas ligadas ao negócio de cannabis. Dois exemplos são o MJ, baseada no índice Prime Alternativa Harvest Index, e o YOLO, um fundo de gestão ativa que investe em empresas e propriedades relacionadas ao mercado de cannabis;
- fundos de cannabis: corretoras no Brasil hoje oferecem fundos de investimento que contemplam o mercado de cannabis. Eles são fundos multimercado que investem em ETFs estrangeiros;
- BDR da G2D (G2DI33): é semelhante a um ETF e permite investir em em empresas de tecnologia e novas tendências de consumo, incluindo o mercado de cannabis. Uma das empresas do portfólio é a Kadenwood, marca de produtos à base de canabidiol.
Como a G2D investe nesse mercado?
A G2D Investments também permite que qualquer pessoa tenha acesso a investimentos no mercado de canabidiol. Através da The Craftory, seu braço de investimentos em marcas de consumo do século 21, a empresa investe na Kadenwood, proprietária da marca Healist Naturals.
A Kadenwood é uma empresa privada que comercializa produtos à base de CBD. Os produtos da Kadenwood variam de bem-estar e mobilidade até suporte imunológico e saúde de animais de estimação.
Para investir na Kadenwood e em outras empresas inovadoras, basta buscar o código G2DI33 no home broker da sua corretora. Com uma única aplicação você passa a investir nas empresas disruptivas e altamente tecnológicas que integram o nosso portfólio.
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