Na Bolsa de Valores, há todos os tipos de empresas, desde as maiores e mais conhecidas até as de médio e pequeno porte. Essas companhias de menor valor são chamadas de small caps, essenciais em uma carteira de investimento focada no potencial retorno desses negócios.
Aliás, essas empresas compõem a maioria das companhias de capital aberto mundo afora, inclusive no Brasil. Como exemplos de small caps brasileiras, podemos citar a Petz, voltada para o mercado de produtos de animais domésticos, a Camil, focada em alimentos, e até bancos, como o Banco Pan.
São companhias conhecidas, mas com um valor de mercado abaixo das gigantes como a Petrobrás, a Vale e grandes bancos como Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander.
Neste texto, vamos aprofundar o conceito, apresentando as vantagens e as desvantagens para você montar melhor o seu portfólio, investindo em small caps. Além disso, vamos falar sobre como investir em empresas com grande potencial que não estão na Bolsa de Valores. Acompanhe!
O que são as small caps
As small caps na Bolsa são empresas de menor capitalização, isto é, com valor de mercado mais baixo. Não há uma linha formal para definir quando se trata de uma small cap. Porém, para o mercado financeiro, as empresas menores são avaliadas em até R$2 bilhões.
Esse valor pode até parecer muito alto, mas em comparação com a Petrobras, por exemplo, avaliada em mais de R$400 bilhões, é notável porque há essa definição para as small caps.
Além dessa categorização, temos outras variações, como as mid caps, companhias que valem até R$10 bilhões, e as large caps, que ficam logo abaixo das maiores, valendo até R$200 bilhões. Abaixo das small caps, ainda há as nano caps e as microcaps, empresas avaliadas entre R$50 milhões e R$300 milhões.
Por que investir em small caps?
Como visto, as small caps são promissoras, mas por questões de negócio e nicho de atuação, possuem menor avaliação de mercado. Por outro lado, diferente das maiores empresas da Bolsa, elas podem apresentar maior crescimento e inovação.
Por exemplo, o Itaú é o maior banco da América Latina e figura entre os maiores do mundo, mas a margem que ele tem para crescer é muito pequena no setor financeiro. Já outros bancos menores têm uma possibilidade maior de crescimento.
O investidor ganha a partir desse crescimento que só as small caps podem oferecer. Porém, para isso, vale avaliar os riscos envolvidos, fazer um estudo profundo de caso e entender bem o negócio. Por isso, listamos algumas vantagens e desvantagens de investir nessas empresas.
Vantagens
A principal vantagem é o retorno financeiro que essas companhias podem trazer. O maior exemplo do mercado é a Magazine Luiza, que em 2011, ao entrar na Bolsa, era considerada uma small cap, mas conseguiu crescer tanto, que é vista como uma large cap.
Desvantagens
Por outro lado, nem todas as small caps obtêm sucesso. Então, o risco envolvido em investir nesse tipo de empresa não pode ser ignorado.
Além disso, é mais difícil negociar ações de empresas de menor capitalização. Basta pensar que há mais investidores da Petrobras que de companhias menores. No mercado financeiro, essa questão é chamada de “baixa liquidez”, ou seja, há menos compras e vendas desses negócios.
Quando há baixa liquidez, qualquer transação diferente da média pode afetar mais o preço do papel para cima ou para baixo. Acontece, por exemplo, quando um fundo de investimentos compra ou vende um lote grande de ações de uma vez.
Uma das opções para mitigar essa desvantagem é investir em small caps via ETF, fundos baseados em índices de ações negociados na Bolsa de Valores. Alguns deles, como o SMAL11 ou o XMAL11, acompanham o Índice de Small Caps da B3, que possui diversas dessas empresas no portfólio, sendo bem mais líquido e com menos risco.
As small caps fora da Bolsa
Além das empresas disponíveis na Bolsa de Valores, por meio do Venture Capital, é possível investir em companhias com grande potencial de retorno, mas que não estão abertas para o público. A G2D democratiza o acesso para qualquer pessoa física às companhias que inovam nos setores de tecnologia e consumo no Brasil, nos EUA e na Europa.
Para isso, basta investir nos papéis da G2D na Bolsa de Valores, com o código G2DI33. Assim, você se torna nosso sócio e conta com a expertise dos nossos profissionais para encontrar e investir nos negócios mais rentáveis, sem ter as desvantagens de fazer isso por conta própria.
Invista com a G2D
Investir em small caps da Bolsa de Valores ou até fora dela é um dos grandes passos de todo investidor em busca de retornos mais consistentes. O importante é saber as vantagens e as desvantagens de cada etapa, tendo diferentes estratégias para montar o portfólio.
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