Em junho deste ano, o Ibovespa atingiu a máxima histórica de 130.776 pontos. Porém, o mercado doméstico virou. A queda é tão abrupta que o índice da Bolsa brasileira se tornou aquele com o pior desempenho no mundo em 2021. Nessas circunstâncias, qual é o melhor ativo para investir em tempos de crise?
Receosos com o atual cenário econômico, muitos investidores procuram maneiras de proteger o patrimônio. No entanto, esse cenário desafiador também apresenta algumas oportunidades de investimento já que existem ativos reais negociados com um valor abaixo da sua média histórica, ou seja, defasado.
Vale lembrar que durante uma crise o investidor vai encontrar ativos, das mais variadas classes, como ações, fundos imobiliários, fundos multimercados ou fundo de índice com preços que, em condições normais, estariam mais valorizadas.
A tendência é que o preço de bons ativos se recupere conforme a eventual crise seja superada. Tecnicamente, significa que o preço de um ativo vai convergir para o fundamento dele.
Se uma empresa, por exemplo, apresenta nos seus balanços trimestrais fundamentos sólidos como lucro, receita, controle de despesas e margem de crescimento, ainda que o preço da ação dessa companhia esteja barato, a expectativa é que esse preço suba no médio e longo prazo.
Bull market X bear market
Se você está chegando agora no mercado financeiro, já deve ter ouvido dois jargões tradicionais: bull market e bear market. Representado por um touro, o primeiro simboliza momentos de alta. Como o touro ataca de baixo para cima, é o símbolo desse movimento altista dos mercados de renda variável.
Na ponta oposta, existe o bear market, que representa um período baixista. Esse processo de queda é representado pelo urso, já que o animal ataca de cima para baixo, mesmo caminho que a Bolsa brasileira fez nos últimos meses, quando estava em um patamar historicamente alto e despencou.
Nesse cenário, é inevitável perguntar qual é o melhor ativo para investir em tempos de crise.
Onde investir em momentos de baixa?
Nesse momento, o que todos os investidores procuram são ativos resilientes. Na prática, isso significa que o investidor buscar colocar seu dinheiro em ativos que não sejam impactados por movimentos políticos e econômicos que acontecem no Brasil. Nesse cenário, é importante o investidor analisar os caminhos que pretende seguir com minúcia.
A volatilidade tende a ser um fator de risco a ser considerado na hora de investir em ativos de renda variável. Por isso, uma palavra que deve acompanhar o investidor é: diversificação.
A ideia é não colocar todos os recursos em um único ativo, mas procurar boas oportunidades de investimento e colocar um pouco de dinheiro em cada uma delas.
Esse tipo de movimento protege o investidor. Imagine que todos os seus recursos estão em uma única ação e que essa empresa tenha um problema particular e o valor da ação despenque.
Se todo o seu patrimônio estiver nesse ativo, você vai sofrer um prejuízo considerável. Agora, se apenas uma parte do seu dinheiro estiver lá, esse impacto é menor.
Diferentes tipos de ativos para proteger seu capital
Para quem está pensando em entrar no mercado, vamos detalhar diferentes tipos de ativos que podem ajudar a proteger o capital e/ou ainda fazer o patrimônio aumentar mesmo com o mercado em tendência de queda.
Com essas informações, você vai saber qual é o melhor ativo para investir, considerando o seu perfil de investidor: conservador, moderado ou agressivo. Em outras palavras, a resposta para essa pergunta pode variar de acordo com os seus objetivos dentro do mercado financeiro.
Títulos públicos federais
Nesse tipo de investimento, a pessoa empresta dinheiro para o Tesouro Nacional, entidade responsável por gerir os recursos do governo para cumprir o orçamento. Em outras palavras, nessa classe de ativo, você vai emprestar dinheiro para o governo.
Renda fixa privada
Se você pode fazer investimento emprestando dinheiro para o Estado, você pode fazer a mesma coisa emprestando dinheiro para a iniciativa privada. Essa é outra modalidade de investimento.
É comum bancos emitirem títulos privados para captar dinheiro no mercado financeiro. São exemplos dessas aplicações: Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).
Existem duas vantagens consideráveis para esse tipo de aplicação: proteção do Fundo Garantidor de Crédito de até R$ 250 mil por pessoa e isenção do Imposto de Renda. Nesse caso, estamos falando de aportes em renda fixa. Esse é um dos produtos mais procurados pelos investidores no momento de volatilidade.
Mercado de ações
Em um primeiro momento, pode parecer que o mercado de ações não é uma boa opção para investir em tempos de crise, mas isso não é necessariamente verdade.
Embora as empresas de capital aberto sofram com a volatilidade do mercado na atual conjuntura, esses ativos podem ser um caminho interessante em momentos de crise.
O investidor consegue encontrar as famosas pechinchas, ou seja, empresas com um bom potencial de valorização, fiscalmente saudáveis, porém, com um preço mais barato do que a média histórica por causa de situações macroeconômicas que pontualmente afetam o setor no qual aquela empresa atua.
Para conseguir se destacar e descobrir qual é o melhor ativo para investir em tempos de crise, é necessário analisar os fundamentos das companhias. Ou seja, olhar e comparar os resultados trimestre após trimestre para verificar se a empresa está cumprindo as metas da sua operação.
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