Os investimentos alternativos estão ganhando força e atraindo investidores com apetite por inovação, que buscam a oportunidade de apostar em empresas com grande potencial de crescimento.
Além de representarem a possibilidade de bons retornos financeiros, as aplicações não convencionais são uma forma de diversificar a carteira de investimentos. Porém, será que vale a pena alocar capital em investimentos alternativos? Neste post, a gente explica!
O que são investimentos alternativos?
Investimentos alternativos são aqueles que não se encaixam nas categorias tradicionais do mercado financeiro. Eles podem ser bens de consumo, como imóveis, joias, relógios, vinhos e obras de arte, sujeitos à valorização de preço e às negociações.
Um exemplo conhecido é o relógio da marca Rolex. Ele sempre foi um artigo cobiçado, mas, recentemente, houve um intenso aquecimento no mercado, e as vendas dispararam. Esse crescimento da demanda chegou a gerar filas e até aumento da procura em brechós de luxo.
Isso também ocorre com as commodities e os direitos autorais, que configuram investimentos alternativos passíveis de compra e venda, podendo sofrer valorização ou desvalorização como qualquer outro ativo.
Alguns ativos do mercado financeiro também se enquadram nessa classe de investimentos, como é o caso das criptomoedas e dos fundos de investimento alternativos, como o Venture Capital. Neste artigo, vamos focar nessas opções.
Diferenciais dos investimentos alternativos
A principal vantagem dos investimentos alternativos é a oportunidade de financiar projetos específicos e investir em empresas não tão conhecidas, mas que apresentam um enorme potencial de crescimento e inovação.
Apesar de trazerem maior possibilidade de retorno que ativos tradicionais, como as aplicações de renda fixa ou variável, os investimentos alternativos têm as próprias particularidades e podem oferecer riscos.
Por isso, é importante conhecer as diferenças entre esses dois tipos de investimento antes de decidir onde alocar dinheiro. A seguir, falaremos dos fundos tradicionais e dos fundos alternativos.
Fundos de investimentos
Antes de nos aprofundarmos sobre os investimentos alternativos, é importante explicarmos como os fundos de investimentos funcionam: eles aplicam os recursos dos investidores e dividem o retorno da operação entre todos, conforme o valor aplicado.
De acordo com a Anbima, o bom desempenho dos fundos em 2021 na diferença entre aplicações e resgates de recursos foi impulsionado pelo fundo de renda fixa, que teve saldo líquido de R$ 215,2 bilhões, enquanto o de ações somou apenas R$ 73,3 bilhões. O fundo de multimercados, que reúne renda fixa e ações, viu a captação líquida recuar 43%.
Fundos imobiliários
Os investidores que querem aplicar capital nos empreendimentos do mercado imobiliário, sem precisar comprar diretamente um imóvel, têm os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) como alternativa.
O resgate das cotas (fatias do patrimônio adquiridas pelo investidor) não é permitido nos fundos imobiliários, que são fechados. O rendimento é isento de Imposto de Renda nessas carteiras.
Dois exemplos de investimentos alternativos: Venture Capital e Private Equity
Finalmente, chegou a hora de explorar as vantagens dos investimentos não convencionais e saber um pouco mais sobre os fundos de investimento alternativos, além de aprender como investir nessa modalidade.
Venture Capital
Venture Capital é um fundo de investimento que se concentra em startups. A contrapartida do investimento é a participação societária na empresa e, em alguns casos, o direito de integrar o conselho de administração.
O objetivo do Venture Capital é financiar pequenas e médias empresas em estágio inicial, mas que têm um ótimo potencial de expansão. O foco são as companhias em estágio pré-IPO, ou seja, que ainda não abriram capital na Bolsa de Valores.
Com o objetivo de ajudar as empresas a crescer e obter bons resultados, essa modalidade permite que os investidores contribuam com participações mais ativas nas companhias que receberam o aporte.
Private Equity
É comum confundir o Private Equity com o Venture Capital. No entanto, há diferenças entre esses fundos alternativos. A principal delas diz respeito ao tipo de empresa que recebe os recursos financeiros.
Ao contrário do que ocorre com o Venture Capital, no Private Equity, o investidor financia negócios já consolidados, mas que ainda têm potencial para expandir e gerar valor.
Assim, trata-se de um fundo de investimento direcionado a empresas tradicionais e mais maduras no mercado. O objetivo é financiar a inovação e a ampliação dessas companhias.
Como investir nos fundos de investimentos alternativos
Antes de começar a investir, o primeiro passo é conhecer o seu perfil. Você pode ser conservador e preferir aplicações mais seguras (mesmo que sejam menos rentáveis). Também pode ser agressivo e optar pelos investimentos mais arriscados em busca de melhores resultados. Outra opção é ficar no meio-termo, sendo moderado.
Entender seu perfil de investidor é importante para saber onde investir. Em geral, os investimentos alternativos são mais recomendados para quem tem perfil agressivo ou moderado. A G2D investe em empresas com potencial de crescimento global e que já estão em estágio pré-IPO.
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Os investimentos alternativos são excelentes oportunidades para diversificar sua carteira e ter resultados mais consistentes. Nós, da G2D, podemos ajudar você nessa empreitada! Visite o nosso site e entenda como investir em Venture Capital.