O mercado de criptomoedas é uma das opções de investimentos com potencial de alta rentabilidade da atualidade. Por conta disso, tem chamado cada vez mais a atenção de investidores de perfil arrojado e até de investidores institucionais.
Para fazer parte do grupo de investidores desse segmento, é importante entender como funciona o mercado de criptomoeda, quais são os riscos e como esses ativos podem ser adquiridos.
O que são criptomoedas
Apesar de ser um termo muito utilizado, poucas pessoas sabem o que é uma criptomoeda: definida como moeda digital, tendo como principal característica a descentralização, ou seja, não pertence a um país nem a um órgão específico.
Outro grande diferencial (e ponto positivo) é o armazenamento seguro de informações, como transações financeiras e registros daqueles que participaram da movimentação dos cripto ativos no Blockchain, uma infraestrutura descentralizada e totalmente transparente.
Apesar de ser um “dinheiro virtual”, a criptomoeda pode ser utilizada no mundo físico, comoem compras e contratações de serviços on-line, por exemplo.
Vale ressaltar que a cotação da criptomoeda, em alguns casos, é superior às moedas “tradicionais”. Para você ter uma ideia, em 11 de outubro de 2021, um Bitcoin — um dos ativos mais conhecidos — custava R$ 309.866,43.
Como o mercado de criptomoedas funciona
O mercado de criptomoedas tem início nas chamadas redes blockchains. Porém, mesmo sabendo da “origem” dessas moedas, é preciso minera-las. Como há um número limitado de criptomoedas no mundo — há 18,7 milhões de unidades de Bitcoins e o número máximo será de 21 milhões por exemplo — há pessoas e empresas que dedicam seus recursos e tempo em minerar novas moedas.
Para ter rentabilidade, não é preciso, necessariamente, encontrar uma unidade de criptomoeda. Aqueles que contribuem com a mineração de de uma criptomoeda recebem pagamento no mesmo cripto ativo, que pode ser comercializados normalmente.
Visto que se tratam de moedas virtuais, o mercado de criptomoedas depende de exchanges para funcionar. Uma Exchange permite compradores e vendedores comercializarem, armazenarem e transferirem seus cripto ativos.
A negociação das criptomoedas acontece direto pelas exchanges, mas também por corretoras de investimentos, que oferecem aplicações em fundos de investimentos e ETFs lastreados em criptomoedas, por exemplo.
Benefícios e riscos das criptomoedas
Assim como vários outros tipos de investimentos, o mercado de criptomoedas apresenta riscos e vantagens. Veja quais são os principais abaixo.
Riscos
Por serem uma novidade, os ativos ainda são muito voláteis e trazem pouca visibilidade quando se trata de projeções futuras. Como não dá para saber como será a rentabilização das moedas virtuais bem como sua regulação em diversos mercados, elas são um tipo de investimento cujo risco é considerado médio/alto.
Outro ponto que merece atenção é que, por ser descentralizada, a regulação de banco centrais em cada país é ainda incipiente ou inexistente.
Sobre a segurança, as criptos são tidas como um ativo extremamente seguro, permitindo seus usuários guardarem offline num pendrive ou disco rígido criptografado todos seus cripto ativos.
Benefícios
Ao mesmo tempo que é considerada um ponto de atenção, a descentralização da criptomoeda pode ser encarada como um benefício, pois estão menos propensas a mudanças políticas ou econômicas.
Outro grande benefício é o potencial de rentabilidade. Algumas criptomoedas como Bitcoin, tiveram uma valorização exponencial nos últimos anos, mas sempre acompanhada de uma volatilidade muito alta. Ou seja, não é o tipo de investimento para quem não aguenta fortes oscilações.
Apesar de não existir, de fato, no mundo físico, ela é uma moeda de troca: ou seja, você consegue fazer compras e contratações virtuais com os ativos. Consequentemente, também é possível fazer aplicações e receber rendimentos sobre suas criptomoedas.
Criptomoedas
Quando falamos em criptomoedas, o primeiro exemplo que nos vem à mente é o Bitcoin. Por muito tempo, um grande grupo de pessoas acreditava que essa era a única cripo existente. Porém, atualmente, há mais de 5 mil tipos de cripto ativos. Entre os mais conhecidos, podemos apontar:
- Bitcoin;
- Etherium;
- Dogecoin;
- Litecoin;
- Solana;
- Cardano.
Ainda há as Stablecoins, criadas com o intuito de serem menos voláteis, sendo que a cotação tem relação com moedas “tradicionais”, como as que são criadas pelo governo, como a USDC que é atrelada ao dólar norteamericano.
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