A Web 3.0, ou Web3 é, segundo a revista de negócios The Economist, a palavra da moda no Vale do Silício. Pudera: é o futuro da internet e reúne várias outras palavras da moda: blockchain, criptomoedas, NFTs e tokens. Quer saber como ela funciona? Acompanhe!
Na Web 1.0, primeira geração da internet, o público consumia vídeos, fotos, músicas e textos (além de gifs animados) de maneira pouco personalizada.
A Web 2.0 ganhou força nos anos 2000 e é a que tivemos até hoje. A oferta de informação é personalizada, por algoritmos, com base no que você e pessoas do seu perfil consomem. Além de consumir, o público produz conteúdo. Quem gosta dos seus memes no Facebook, textos no Twitter, fotos no Instagram e dancinhas no TikTok, pode curtir e compartilhar – além de ficar comentando nos grupos de WhatsApp, Telegram e Discord.
Na Web3 você pode, por exemplo, vender conteúdo, como se fosse um artista, além de comprar e guardar ativos digitais. Em 2022, o Instagram começou a integrar NFTs às suas plataformas, ao permitir a inclusão e a criação de critpoativos pelos usuários. Esses NFTs serão uma forma muito simples para você treinar a lógica da dos ativos digitais. Em vez de publicar em troca de likes, você terá um registro mais claro sobre a autoria do conteúdo e a possibilidade de ganhar dinheiro com ele. Com os NFTs, os critpoativos vão finalmente chegar ao alcance do grande público.
O que é Web3?
A Web3 vem baseada em blockchain. Como diz o nome, nessa tecnologia os arquivos são formados por bloquinhos de dados. Tudo que é feito com o arquivo é registrado nele próprio, em elos que vão se encadeando em uma corrente inquebrável. Tornam-se documentos únicos, com autenticidade verificável. Além de incorporar o histórico, esses documentos inteligentes carregam instruções, como se fossem programas de computador: na situação A, faça B; na situação C, faça D.
A tecnologia blockchain está revolucionando o mercado financeiro, em produtos digitais como criptomoedas e NFTs. Até hoje, uma transação entre duas pessoas dependia da confiança entre elas, ou da confiança delas em um mediador – como uma operadora de cartão de crédito ou um Banco Central. Criptomoedas como Bitcoin e Ethereum dispensam essa figura de autoridade: pessoas comuns produzem a moeda, atestam seu valor e autenticam transações, de forma rápida e descentralizada. A credibilidade está no código do blockchain.
Da mesma maneira que as criptomoedas podem descentralizar o mercado financeiro, a web3 pode descentralizar a internet.
Como ganhar dinheiro com a Web3?
Como costuma acontecer diante de um novo paradigma tecnológico, na web 1.0 não existiam líderes claros de mercado. Pioneiros com boas ideias conseguiram se tornar gigantes. Uma empresa novata, a Netscape, desafiou a Microsoft na guerra dos navegadores. Um provedor de acesso que distribuía CDs para você experimentar a internet, a America Online, cresceu a ponto de comprar a TimeWarner. No Brasil, nós da GP Investimentos (empresa de onde nasceu a G2D) tivemos o orgulho de investir em empresas que vieram para ficar, como iG, Submarino e Webmotors.
Na web 2.0, mais da metade (54%) do mercado de computação em nuvem roda nos servidores da Amazon ou da Microsoft. Quase metade (40%) do tráfego total de dados é dirigido a apenas seis empresas: Google, Netflix, Facebook, Microsoft, Apple e Amazon. Essas marcas organizaram o conteúdo e a monetização na internet: ao processar enormes volumes de dados, elas aprenderam a identificar o que o público procura, aprenderam a oferecer uma experiência personalizada e aprenderam a ganhar dinheiro com isso. Aliás, aprenderam a ganhar muito dinheiro. Das dez companhias com maior valor de mercado no mundo, quatro se apoiam diretamente na internet.
A concentração de mercado inibiu a competição. Diante de uma possível ameaça, as empresas líderes simplesmente copiam ou compram as concorrentes. Foi assim com o Facebook em relação ao Snapchat e o Instagram. Ou com o Google, em relação ao YouTube.
Um novo paradigma tecnológico, como a Web3, pode re-embaralhar as cartas e equilibrar a disputa.
Como a Web3 está crescendo?
Rápido. No relatório denominado State of Crypto, a empresa de Venture Capital Andreessen Horowitz afirma haver entre 7 e 50 milhões de usuários ativos no espaço da nova Web. Para a firma, caso a tendência de crescimento continue, a próxima evolução da internet pode atingir 1 bilhão de usuários até 2031.
Espera-se uma transformação na forma como produzimos e consumimos conteúdo online. Para os creators, a web3 já oferece meios de monetização mais favoráveis que as atuais formas de remuneração proporcionadas pelas plataformas digitais das tradicionais big techs.
O open banking e a compra de criptomoedas e NFTs já são uma realidade desta nova fase. Novos serviços e produtos bancários de finanças descentralizadas (DeFi) estão livres da regulamentação de órgãos como o Banco Central.
Outra característica relevante da nova era está ligada aos tokens. Agora, usuários podem ser recompensados com tokens – como criptoativos – quando interagem com certas aplicações na terceira Web. O aplicativo STEPN bonifica usuários que se locomovem com um determinado tênis, adquirido como NFT.
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